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Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, António Gedeão

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Portugal exporta centenas de médicos depois de investir 12 anos na sua formação

ordem médicos“Neste momento, já estamos a formar médicos acima das necessidades do país e o que é preciso é ter a capacidade de os fixar em Portugal. Os médicos estão a emigrar às centenas por ano e se não fizermos o que for necessário para os fixar, é uma grande perda, tanto em termos de investimento como de conhecimento científico. Estamos a exportar cérebros”, disse.

José Manuel Silva salientou que o país “investiu na formação de técnicos altamente diferenciados, que demoram 12 anos a formar-se e que depois continuam a subir no seu conhecimento científico e experiência”, os quais estão a sair, sobretudo para países europeus, pela dificuldade de os fixar, em particular no Sistema Nacional de Saúde.

In “Bastonário diz que falta de investimento na Saúde leva médicos a emigrarem às centenas

Em Portugal, se uma pessoa for muito boa, o mercado não tem capacidade financeira para lhe pagar

geeks

A Comissão Europeia estima que no final de 2015 fiquem 8.100 vagas de emprego por preencher em Portugal na área das TIC. Em 2012, ficaram 3.900 e em 2020 estima-se que fiquem 15 mil. No total dos Estados-membros da União Europeia, a comissão estima que fiquem 913 mil vagas por preencher. Para dar a volta a esta questão, têm sido desenvolvidas várias iniciativas para reconverter  competências de licenciados noutras áreas em competências tecnológicas, como as lançadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e 26 universidades ou pela Academia de Código. Será suficiente?
Apesar da falta de candidatos, recuperar talento que emigrou parece ser uma opção distante e as vozes estão mais ou menos unidas: as diferenças salariais e a cultura empresarial que se vive em Portugal impedem “os nossos programadores” de voltar. José Paiva, fundador e líder da Landing.jobs, acrescenta outro problema: a dimensão do mercado português. Ou melhor, a falta dela. “Em Portugal, se uma pessoa for muito boa, o mercado não tem capacidade financeira para lhe pagar. Tendencialmente, perdemos sempre os melhores porque a nossa capacidade para pagar é menor do que noutros países”, explica.
In Os ‘geeks’ emigram porque Portugal não os valoriza. É o país do “desenrasca-te”

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