Em 2015, 68% dos trabalhadores em Portugal não tiveram aumento salarial
In “Guia do Mercado Laboral 2016”, Hays Portugal (página 10)
In “Guia do Mercado Laboral 2016”, Hays Portugal (página 10)
In “Guia do Mercado Laboral 2016”, Hays Portugal (página 15)
In “Guia do Mercado Laboral 2016”, Hays Portugal (página 6)
Se as economias grega, britânica e portuguesa foram as únicas onde os salários desvalorizaram nos últimos oito anos, houve ainda 14 países* onde as remunerações ficaram aquém do registo da Organização como um todo. Na OCDE a valorização média dos salários foi de 7,2% entre 2007 e 2015, para uma contração de 0,6% no emprego.
A média da evolução salarial da OCDE foi sobretudo puxada pela economia polaca, onde os salários reais cresceram 23% entre 2007 e 2015, de acordo com o estudo citado pelo Fórum Económico Mundial.
Já a economia alemã colocou-se como a segunda onde os salários mais cresceram no período, com um ganho real de 13,9%. Seguem-se a Estónia e a Eslováquia, que registaram crescimentos bastante significativos nos salários reais desde 2007, acima de 12% em ambos os casos. Estes dois países, em conjunto com a Polónia, aderiram à União Europeia em 2004.
In “Portugal ganha o bronze da desvalorização salarial na OCDE”
1- Desempregados em Junho 2016: 21.079
2- Desempregados inscritos em Julho 2016: 1.148
3- Total (1) + (2): 22.227
4- Colocações em Julho 2016: 139
5- Total (3) – (4): 22.088
6- Desempregados em Julho 2016: 20.799
7- Total (5) – (6): 1.289
Segundo a Informação Mensal do IEFP, o número de desempregados, no final de Julho de 2016, deveria ter aumentado para 22.088, ou seja mais 1.289 desempregados em relação a Junho de 2016.
No entanto, o IEFP refere o decréscimo, em Julho de 2016, do número de desempregados para 20.799, ou seja menos 280 desempregados em relação a Junho de 2016.
Como se explica esta diferença do número de desempregados no mês de Julho de 2016?
A diferença pode resultar de desempregados que passaram a ser considerados “desempregados ocupados”, de desempregados que obtiveram emprego pelos seus meios (auto-colocação), de desempregados que emigraram, etc.
A verdade é que a Informação Mensal do IEFP revela lacunas que em nada contribuem para a transparência dos números do desemprego.
In “Informação Mensal do Mercado de Trabalho – Julho 2016”, IEFP
Um dos objetivos da Estratégia Europa 2020 é aumentar para 75% a taxa de emprego na faixa etária dos 20-64 anos.
No entanto, apesar de Portugal também ter de atingir esta meta até 2020, não deixa de ser estranho que as “Estatísticas Mensais do Mercado de Trabalho” do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, o “Estatísticas do Emprego”, do INE – Instituto Nacional de Estatística e a “Informação Mensal do Mercado de Emprego” do IEM – Instituto de Emprego da Madeira, nada refiram sobre a evolução da taxa de emprego da população dos 20-64 anos.
Ver “A taxa de emprego é um indicador mais importante do que a taxa de desemprego”