A Minha Carreira

Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, António Gedeão

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Reflexões sobre o Plano Regional de Emprego da Madeira (5)

Analisando a segunda meta “Apoio à manutenção de 10.000 postos de trabalho” do programa “Criação de emprego e de espírito empresarial”, tendo em consideração os critérios:
Pertinência: a meta é pertinente com a política definida no PRE Madeira (eixos estratégicos). De referir, contudo, que o texto do PRE Madeira com o objetivo de “Desenvolver o espírito empresarial” é um conjunto de intenções que não apresenta quaisquer metas, pelo que será impossível avaliar os resultados da sua execução;
Coerência: a meta não é coerente com o programa “Criação de emprego e de espírito empresarial” porque se refere à manutenção de postos de trabalho já existentes e não à criação de emprego e de espírito empresarial;
Eficácia: o PRE Madeira não especifica os recursos a afetar a este programa/meta pelo que não é possível analisar se os recursos são adequados e suficientes para se atingir a meta de apoio à manutenção de 10.000 postos de trabalho;
Eficiência: o PRE Madeira contém um diagnóstico rudimentar sobre o desemprego regional, com muitas lacunas de informação, como por exemplo o número de postos de trabalho cuja manutenção foi apoiada anualmente de 2008 a 2012, pelo que não é possível analisar se a meta acima referida pode ser atingida com o menor custo anual, no período de 2012-2020;
Adesão: atendendo a que o PRE Madeira não refere a participação ativa de todas as partes interessadas na sua conceção, aprovação e implementação, pois refere a participação de algumas secretarias regionais e organismos da administração pública regional, mas não refere, por exemplo, a participação dos parceiros sociais.
Adaptabilidade: Não sendo conhecidos os relatórios anuais de acompanhamento/monitorização do PRE Madeira, não é possível analisar se o programa é aplicado com a flexibilidade adequada às condições e exigências do mercado de trabalho, assim como a evolução de 2012 a 2016.
Ver “Plano Regional de Emprego 2012-2020

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Reflexões sobre o Plano Regional de Emprego da Madeira (4)

O eixo “Promover a criação de emprego e combater o desemprego” inclui, também, o programa “Criação de emprego e de espírito empresarial” com 2 metas que constam do quadro abaixo.
Analisando a primeira meta “Apoiar a criação líquida de 4.100 postos de trabalho, através de medidas de âmbito global” tendo em consideração os critérios:
Pertinência: a meta é pertinente com a política definida no PRE Madeira (eixos estratégicos);
Coerência: atendendo a que a referência a medidas de âmbito global é muito vaga e imprecisa, consideramos que a meta é parcialmente coerente com o programa “Criação de emprego e de espírito empresarial” porque se refere à criação de emprego mas não é coerente com a criação de espírito empresarial dado que se trata de criação de emprego por conta de outrém;
Eficácia: o PRE Madeira não especifica os recursos a afetar a este programa/ meta pelo que não é possível analisar se os recursos são adequados e suficientes para se atingir a meta de criação líquida de 4.100 postos de trabalho;
Eficiência: o PRE Madeira contém um diagnóstico rudimentar sobre o desemprego regional, com muitas lacunas de informação, como por exemplo o número de postos de trabalho criados anualmente de 2008 a 2012, pelo que não é possível analisar se a meta acima referida pode ser atingida com o menor custo anual, no período de 2012-2020;
Adesão: atendendo a que o PRE Madeira não refere a participação ativa de todas as partes interessadas na sua conceção, aprovação e implementação, pois refere a participação de algumas secretarias regionais e organismos da administração pública regional, mas não refere, por exemplo, a participação dos parceiros sociais.
Adaptabilidade: Não sendo conhecidos os relatórios anuais de acompanhamento/monitorização do PRE Madeira, não é possível analisar se o programa é aplicado com a flexibilidade adequada às condições e exigências do mercado de trabalho, assim como a evolução de 2012 a 2016.
Ver “Plano Regional de Emprego 2012-2020

eixo1

Portugal é o país da UE com a maior taxa (21,5%) de trabalhadores sobre-qualificados

chart13

The empirical approach suggests that across the EU 15.5 % of the workers are over-qualified, with levels ranging from 6.5 % in Finland to 21.5 % in Portugal (Chart 13). In particular, Southern European countries present a high level of over-qualification, with as worst performers Portugal, Spain, Greece and Italy, but also the United Kingdom. Interestingly, these are not only individuals with a tertiary degree: they include individuals with upper secondary education that are in occupations dominated by low-skilled individuals. In fact, in Spain, Portugal, Italy and Romania the majority are medium-skilled (MS) working in occupations dominated by low-skilled individuals.

In “Removing obstacles to job creation” (p246)

Na economia capitalista não são os ricos que criam emprego, são os consumidores da classe média

O Banco Central Europeu prevê a criação de 31.000 empregos em Portugal em 2016

bce2016

In “Apresentação de Rui Luz, Head of Consulting do Hay Group Portugal

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