A taxa de emprego é um indicador mais importante do que a taxa de desemprego
Se se alargar o âmbito da comparação – para perceber, por exemplo, a devastação da crise e do programa da ‘troika’ – a realidade muda um pouco. A retoma desde 2013 mantém-se – com as ‘nuances’ atrás referidas – mas o balanço é negativo. Comparando o segundo trimestre deste ano com o segundo de 2011 há menos 219 mil pessoas empregadas – uma consequência da contracção recorde, ainda por compensar, da economia portuguesa. Este indicador é importante para perceber o “encolhimento” do mercado de trabalho – e é mais sólido que a comparação do número de desempregados, influenciada por factores como a diminuição da população activa (menos 366 mil pessoas neste período), via aumento da emigração ou saída para a inactividade.
In “Quatro pistas para navegar a batalha política do emprego”
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