Na Madeira é comum o recém-licenciado assumir cargos para os quais não está preparado
Ou seja, as escolhas iniciais são já muito selectivas e a evolução na empresa, ou na organização, é feita muito na base do mérito, reconhecido pelos dirigentes e pelos próprios «pares». Não somos todos iguais, é verdade, mas sabemos todos fazer bem alguma coisa, e é nisso que devemos empenhar-nos.
Fará sentido falar neste tema aqui, na Madeira, onde é comum o recém-licenciado assumir cargos para que não esteve naturalmente preparado, e quantas vezes com acesso directo a chefias que exigiriam noutras latitudes, naturalmente, competência técnica, mas também, alguma experiência, por forma a conferir maior eficiência e eficácia á sua actuação na organização? Então, porque não fazê-lo?
Porque o que importa aqui não é «fazer bem as coisas certas» (o que deve ser feito) mas agradar ao chefe, no caso, pelo menos até hoje, «ao único». Foram tempos passados, dir-se-á, mas o que dizer do aparente unanimismo à volta do candidato do partido actualmente no poder que só pode significar que algumas pessoas rapidamente se acomodam ao novo poder instituído para manter enquadramentos profissionais ou de interesses que se manifestam mais pela «fidelidade» a quem manda do que pelo mérito próprio, tão caro aos ingleses, que mencionei.